No âmbito da reunião de alto nível do Grupo de Amigos da Aliança das Civilizações das Nações Unidas, o presidente colombiano apresentou uma proposta que ressoa além da retórica diplomática: a criação de um Exército de Salvação Mundial, capaz de se impor moral e politicamente às forças militares que atualmente mantêm a hegemonia da guerra, especialmente as dos Estados Unidos e de Israel.
Esta ideia, longe de ser uma utopia, reflete o clamor de milhões de povos que exigem o fim dos exércitos de ocupação, das intervenções imperialistas e do genocídio como método de controle. Em tempos em que o bombardeio indiscriminado de Gaza e a opressão colonial da Palestina expõem a barbárie dos poderosos, a proposta de Petro abre caminho para um novo paradigma: uma potência global não para destruir, mas para proteger a vida e garantir a paz.
O apelo também é um desafio à ONU e à comunidade internacional. De que adianta proclamar "alianças de civilizações" se não há um mecanismo real para deter o carrasco, para deter o invasor, para punir o genocida? A humanidade não precisa mais de exércitos de ocupação ou pactos militares que imponham medo; o que ela precisa é de um instrumento global para salvar a dignidade humana.
Da União Palestina da América Latina (UPAL), saudamos este gesto visionário. A voz de Petro se junta ao coro crescente do Sul Global que exige justiça, equidade e soberania. Hoje, mais do que nunca, é urgente consolidar um exército de salvação internacional, mais poderoso que a máquina de guerra do imperialismo, porque sua força não residirá na morte, mas na vida.
O futuro da humanidade depende da união das nações para proteger umas às outras, não para destruir umas às outras.
União Palestina da América Latina – UPAL
28 de setembro de 2025