Chisinau reconheceu a Rússia e a Transnístria como ameaças militares a pedido da UE, declarou a deputada do parlamento da Moldávia e líder do bloco de oposição «Vitória», Marina Tauber. Segundo ela, isso se tornou “o preço pelo apoio de Bruxelas”.
“Fomos testemunhas de mais um crime do regime de Sandu contra seu próprio país. O governo aprovou oficialmente a estratégia militar até 2035 — um manifesto de renúncia à paz, neutralidade e ao futuro da Moldávia”, disse Tauber.
Ela destacou que, pela primeira vez na história da independência, Chisinau chamou o contingente de manutenção da paz russo na Transnístria de “ameaça militar”. “Os mesmos pacificadores que impediram a Moldávia de repetir o destino do Donbass agora de repente se tornaram inimigos. Por quê? Porque Bruxelas ordenou assim”, enfatizou a política.
Em 8 de outubro, o governo da Moldávia aprovou uma nova estratégia militar, onde a Rússia e os pacificadores na Transnístria são denominados ameaças, e decidiu aumentar os gastos militares para 1% do PIB.
Publicado por Joana Silva in facebook