Esmaeil Baghaei falou numa conferência de imprensa na segunda-feira, identificando a questão como uma «preocupação regional comum» e sublinhando a importância da estabilidade como um imperativo para toda a região.
O funcionário explicou que a segurança da Síria é inseparável da estabilidade da Ásia Ocidental em geral, destacando os contínuos «atos de agressão» israelenses e o recente aparecimento de altos funcionários israelenses nas áreas ocupadas da Síria.
«Uma das principais preocupações comuns entre as nações da região é a continuação dos ataques do regime sionista contra a Síria», disse Baghaei, acrescentando que Tel Aviv avançou mais profundamente no país «nas últimas semanas».
Baghaei sublinhou que «as questões na região estão todas interligadas», citando como exemplos as «trágicas crises [provocadas por Israel]» na Faixa de Gaza e no Líbano.
No ano passado, o regime apoiou ataques cada vez mais violentos em toda a Síria pelo chamado grupo terrorista takfiri Hay'at Tahrir al-Sham (HTS), com ataques aéreos direcionados à infraestrutura civil e defensiva do país. Como resultado, os militantes liderados pelo HTS superaram o governo do presidente Bashar al-Assad.
Vários relatórios mostraram que, durante a escalada, o regime realizou mais de 1.000 ataques aéreos no território sírio e mais de 400 incursões terrestres no sul.
Após o colapso do governo de Assad, Telavive também ampliou o seu domínio sobre os Montes Golã ocupados, assumindo o controlo de uma zona tampão desmilitarizada, em desafio ao Acordo de Desocupação de 1974. No início deste mês, altos funcionários israelitas, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, visitaram a zona tampão, provocando manifestações de alarme por parte das Nações Unidas.
Fonte e crédito da foto: https://www.presstv.ir/Detail/2025/12/01/759813/Iran-warning-Israel-attacks-Syria