Numa cena que envergonha toda a humanidade, o ministro apareceu no Knesset carregando uma corda, exigindo o enforcamento de palestinos — os mesmos palestinos que defendem a sua pátria, a sua dignidade e o seu direito histórico de existir em liberdade na terra que herdaram dos seus ancestrais.
Esta não é uma provocação isolada. É um reflexo claro de um regime que normalizou o ódio, a desumanização e a incitação ao genocídio. Ben Gvir não age sozinho: ele age como o símbolo mais flagrante de um sistema colonial que busca apagar o povo palestino e recompensar aqueles que promovem o seu extermínio.
Que tipo de governo permite que um ministro exiba um instrumento de execução em público dentro do seu próprio parlamento?
Um governo que perdeu toda a legitimidade moral, ética e humana.
A União Palestina da América Latina (UPAL) denuncia este ato como uma ameaça direta contra o nosso povo e como mais uma prova de que o fascismo israelita não conhece limites. A comunidade internacional precisa parar de ignorar a situação: cada gesto como este é combustível para um incêndio que já consome milhares de vidas inocentes.
O povo palestino, apesar de tudo, permanece de pé.
Eles não conseguirão sufocar a nossa memória.
Eles não conseguirão silenciar a nossa voz.
Eles não conseguirão arrancar a nossa pátria.
União Palestina da América Latina – UPAL
12 de dezembro de 2025