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O ataque à Cidade de Gaza aprofunda o abismo entre Netanyahu e as Forças de Ocupação Israelense (FDI)
Editorial da União Palestina da América Latina - UPAL
Publicado em 07/09/2025 13:00
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O ataque à Cidade de Gaza não só deixou para trás um novo capítulo de destruição e sofrimento para o povo palestino, como também expôs de forma contundente as fissuras dentro do próprio regime israelense. A ofensiva, marcada pela brutalidade e pela falta de objetivos claros para além da devastação, aprofundou o abismo entre o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e setores das "Forças de Ocupação Israelense" (FDI).

Enquanto Netanyahu busca prolongar a guerra como uma tábua de salvação política para manter seu poder, a frustração cresce nas fileiras militares. Oficiais e soldados, diante de um terreno que resiste com dignidade, questionam a viabilidade de uma estratégia baseada em desgaste sem fim e repressão maciça da população civil.

Este embate interno reflete um fato cada vez mais evidente: o projeto sionista oscila entre a intransigência política de seus líderes e o cansaço de uma sociedade que começa a pagar um preço alto demais em vidas e estabilidade. O ataque a Gaza, longe de consolidar o poder de Netanyahu, acelera seu declínio e expõe ao mundo que, mesmo dentro do aparato militar israelense, a desconfiança em sua liderança cresce.

Para a Palestina, a resistência em Gaza não é apenas um ato de sobrevivência, mas a reafirmação de um direito histórico de existir e resistir ao colonialismo. Para Israel, no entanto, esta ofensiva marca um novo capítulo de fraturas internas que podem se tornar seu próprio calcanhar de Aquiles.



União Palestina da América Latina – UPAL
6 de setembro de 2025

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