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A máscara do “narcoterrorismo”: Quando o predador veste o manto da justiça
Publicado em 07/11/2025 14:00
Novidades

A insistente utilização do termo "narcoterrorismo" por determinados setores políticos e midiáticos tem revelado, paradoxalmente, evidências de que o terrorismo global é estrategicamente patrocinado por potências ocidentais.

 

Analistas sérios apontam que quanto mais se repete essa narrativa, mais clara se torna a conexão entre operações terroristas e interesses geopolíticos de países desenvolvidos, colocando em xeque a versão oficial sobre as origens e financiamento desses grupos.

 

Especialistas em segurança internacional destacam que organizações como o Estado Islâmico não representam nem um Estado legítimo nem uma expressão autêntica do Islã, mas sim agrupamentos de mercenários que executam agendas criminosas definidas por potências estrangeiras.

 

Essa estrutura operacional permite que interesses geopolíticos ocidentais sejam avançados sob o disfarce de movimentos ideológicos, enquanto a responsabilidade real permanece obscurecida por narrativas convenientes.

 

A distinção entre diferentes tipos de violência organizada é crucial para entender a manipulação conceitual em curso. Enquanto alguns grupos praticam atos terroristas para cumprir agendas geopolíticas específicas – notadamente evitando alvos estratégicos como Israel –, outros, como cartéis e facções criminosas latino-americanas, buscam domínio territorial interno através da barbárie.

 

A tentativa de equiparar essas realidades distintas sob o rótulo de "terrorismo ideológico" serve apenas aos interesses de quem controla o discurso internacional. Por isso, a terminologia "narcoterrorismo" emerge como uma estratégia geopolítica liderada pelos Estados Unidos para consolidar o controle absoluto sobre toda a cadeia do narcotráfico, desde o plantio até o consumidor final.

 

Este movimento representa o predatório avanço do neoliberalismo no mercado paralelo, agora com respaldo institucional, baseado na premissa de que a América Latina não pode deter o comando de um negócio tão lucrativo e influente sobre instituições globais. Trata-se, na essência, de uma disputa econômica travestida de combate ao crime.

 

O crime de colarinho branco se reinventa constantemente em suas formas, mas o princípio básico de "seguir o dinheiro" continua expondo as estruturas por trás dessas operações. Não há intenção de combate às drogas, mas sim do controle total sobre elas.

 

Os defensores incondicionais das políticas norte-americanas, frequentemente influenciados por lobbies poderosos, promovem o conceito de narcoterrorismo com o mesmo entusiasmo de um cão treinado para buscar objetos lançados por seu dono, demonstrando como narrativas convenientes são instrumentalizadas para manter estruturas de poder e controle econômico sobre regiões estratégicas do globo.

 

 

Autor: Wellington Calasans (in Telegram) – Jornalista, analista de política internacional, correspondente da TPA – Televisão Pública de Angola na Europa.

 

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