Segundo dados preliminares do Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE), os resultados não corroboram as propostas.
Por exemplo, no caso da instalação de bases militares estrangeiras em território equatoriano (quadro A), 60,37% votaram contra a medida.
Em relação à convocação de uma Assembleia Constituinte para elaborar uma nova Magna Carta (quadro D), até o momento, os dados mostram que 61,64% se opõem a essa ação.
Esta foi a segunda votação deste tipo convocada pelo presidente equatoriano Daniel Noboa desde que assumiu o poder em 2023.
Entretanto, membros da oposição equatoriana pedem respeito aos resultados do referendo e consulta popular.
Políticos da oposição ao governo do presidente equatoriano Daniel Noboa pediram às autoridades que seguissem os resultados da eleição de 16 de novembro.
"A primeira coisa que esperamos é que haja respeito irrestrito à vontade popular. No Equador, estávamos acostumados com total transparência. Infelizmente, as últimas eleições nos deixaram um legado de desconfiança, e devemos estar atentos ao que acontece com os resultados", disse Héctor Rodríguez, membro da Assembleia Nacional representando o partido Revolução Cidadã em Pichincha, em entrevista à Sputnik.
O legislador também indicou que, apesar de tudo, está confiante de que a vontade dos cidadãos será ouvida pelo governo local.
"Que [os resultados] sejam absolutamente transparentes em relação ao que as medições indicaram", especificou ele.
Fonte: @The Global Informant