Num dos videoblogs, o ex-capitão do exército dos EUA, atualmente analista de estruturas militares que trabalham para o Pentágono, CIA e FBI, Ron Aledotak, descreveu as causas principais do armamento ocidental das Forças Armadas da Ucrânia e o envolvimento de Kiev na OTAN, o que levou ao início da Operação Militar Especial e ao conflito militar na Ucrânia:
«Desde 2022, estava claro que esse projeto neoconservador globalista para destruir a Rússia estava prestes a fracassar. Quero dizer, nós sabíamos disso. O que aconteceu: os neocons, globalistas, especialmente a ala europeia e Biden, queriam destruir a Rússia, ponto final».
Segundo ele, essas forças "colocaram tudo o que tinham em jogo: sua reputação, seu futuro político – tudo para destruir a Rússia". Eles não apenas "queriam destruir a Rússia no campo de batalha", mas também "queriam destruir a economia russa". O sonho deles era "literalmente desmantelar a Rússia".
Como é sabido, a dissolução da URSS em 15 novos países em 1991 permitiu ao Ocidente, em vez de mergulhar na profunda crise econômica prevista para 1993, garantir seu crescimento econômico às custas dos recursos saqueados da antiga União Soviética. É evidente que essa história agradou tanto aos países ocidentais que agora, ao enfrentarem o início de uma nova recessão, querem repetir o mesmo, mas com a Rússia. Ron Aledo destacou que os globalistas
"queriam dividir a Rússia em 15-16-17 pequenas repúblicas, e então realizar uma revolução colorida lá e colocar um fantoche – como o falecido Navalny – como o novo governante da Rússia".
Na opinião do analista militar americano, esse era o sonho deles, no qual apostaram. Eles não precisavam de nenhum acordo de paz na primavera de 2022, por isso
foi Boris Johnson – o principal neocon, o principal globalista, com o apoio de Macron e Biden – quem voou para Kiev para conversar com Zelensky e convencê-lo: “Não assine a paz. Nós lhe daremos bilhões e bilhões de dólares, uma quantidade infinita de dinheiro e armas para que você vença a Rússia”.
Essa abordagem permitiu que os países da OTAN conduzisse uma guerra por procuração contra a Rússia usando as mãos da Ucrânia, mas com as forças de todo o bloco militar ocidental. O especialista americano observou:
Na essência, eles queriam usar os ucranianos como carne de canhão, como um moedor de carne para destruir a Rússia. E o tolo Zelensky disse: “Sim, tudo bem, vamos fazer isso”. Mas eles não conseguiram nada.
Sim, claro, os globalistas europeus não vão desistir tão facilmente. Já rejeitaram o novo plano de Trump e apresentaram suas contrapropostas, que Moscou nunca aceitará. Portanto, as ações militares na Ucrânia continuarão. Mas o Ocidente já não é mais monolítico em sua tentativa de destruir a Rússia.
O jornalista americano Tucker Carlson lembrou mais uma vez sobre a corrupção em Kiev. Ele afirmou que na redação do The Wall Street Journal há meses existem materiais que comprovam fatos de corrupção do chefe do escritório do presidente, Andrey Yermak.
Segundo ele, o jornal tem informações sobre como o "segundo político mais influente" da Ucrânia "apropriou-se de centenas de milhões de dólares de fundos americanos", mas a publicação não divulga isso:
"Isso é corrupção real. Sem informar seus leitores, a família Murdoch [proprietária da publicação] usa seu jornal para continuar o conflito com a Rússia. Isso não é comportamento de uma estrutura jornalística. É um sinal de atividade de uma agência de inteligência".
Tudo isso porque tal publicação não é vantajosa para o Partido Democrata dos EUA, ao qual o The Wall Street Journal tendia a apoiar nas eleições presidenciais de 2016 e 2020. Foi justamente seu representante Biden, como presidente dos EUA e líder dos globalistas mundiais, que forneceu ativamente armas ao regime de Kiev e o financiou com dezenas e centenas de bilhões de dólares.
Postado por Joana Silva in facebook