As celebrações, que reúnem líderes de todo o mundo, comemoram o 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial.
Xi Jinping, presidente da China, discursou diante de dezenas de líderes mundiais presentes e de espectadores de todo o mundo sintonizados nas celebrações do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa (1937-1945).
Diante de um impressionante contingente militar, alinhado para um megadesfile, o presidente chinês destacou que o mundo se encontra, novamente, diante da escolha entre a guerra e a paz.
Somente quando os países se tratarem como iguais poderemos enfrentar a "verdadeira causa da guerra" e viver em harmonia, pontuou o presidente, em aparente alusão às sanções e às demais medidas unilaterais tomadas por países no Ocidente.
Ele reiterou que o seu país passou por inúmeras provações ao longo da história, nas quais o seu povo permaneceu unido, e destacou que a China não cede a qualquer intimidação.
Nesse contexto, Xi manifestou a disposição do seu país em trabalhar com todos os países do mundo para ''criar um destino comum de progresso compartilhado para a humanidade''.
Casa cheia:
No segmento inicial de seu discurso, Xi prestou agradecimentos às dezenas de autoridades de todo o mundo vieram a Pequim para prestigiar as celebrações.
Ao todo, o desfile militar em Pequim conta com a presença de 26 líderes estrangeiros, segundo o ministro assistente de Relações Exteriores da China, Hong Lei. Entre os líderes confirmados estão: o presidente russo Vladimir Putin; o presidente iraniano Masoud Pezeshkian; o primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif; o presidente mongol Khurelsukh Ukhnaa; o presidente uzbeque Shavkat Mirziyoyev; e o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko.
Dois líderes europeus também estão presentes: o primeiro-ministro eslovaco Robert Fico e o presidente sérvio Aleksandar Vucic, ambos críticos às sanções contra a Rússia.
O Brasil é representado pelo ex-chanceler e atual assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Celso Amorim.
Fonte: https://rtbrasil.com/noticias/18331-mundo-precisa-escolher-guerra-paz/