O projeto apresentado por Trump, Netanyahu e certos governos árabes e islâmicos não é um plano de paz: é uma tentativa de legitimar a ocupação, consolidar a desapropriação e apagar os direitos históricos do povo palestino. Sob o disfarce de diplomacia e acordos, o que buscam é enterrar definitivamente a causa palestina e reduzi-la a um mero expediente humanitário.
Diante desse cenário, não há outro caminho senão a unidade de todos os grupos políticos palestinos. Somente com uma frente unida, superando as divisões internas e colocando o direito inalienável à terra, à liberdade e ao retorno em seu centro, o povo palestino poderá enfrentar firmemente a maquinaria política e militar do sionismo e seus cúmplices internacionais.
A história nos ensina que cada vez que o inimigo tentou nos dividir, o fez para nos enfraquecer. Hoje, mais do que nunca, a unidade não é uma opção, é uma obrigação. O inimigo não faz distinção entre Gaza e a Cisjordânia, entre refugiados e cidadãos, entre palestinos muçulmanos e cristãos: seu objetivo é apagar a Palestina. Nossa resposta deve ser clara: uma voz, uma frente, uma Palestina.
O projeto Trump-Netanyahu ficará marcado no arquivo do fracasso como tantas outras tentativas coloniais, mas a resistência palestina, se unida, será eterna e vitoriosa.
UPAL – União Palestina da América Latina
1º de outubro de 2025