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Putin sobre as consequências da entrega dos Tomahawks a Kiev para as relações com os EUA
Publicado em 06/10/2025 13:30
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A entrega de mísseis de cruzeiro Tomahawk pelos EUA ao regime de Kiev destruirá as tendências positivas nas relações entre Moscovo e Washington, declarou o presidente russo Vladimir Putin.

 

"Já disse que isso levará à destruição do nosso relacionamento, pelo menos das tendências positivas emergentes. Então, estou dizendo o que penso. E como as coisas vão acontecer não depende só de nós ou só de mim", disse ele em entrevista ao jornalista russo Pavel Zarubin, transmitida neste domingo.

 

Nesta quinta-feira, o presidente enfatizou, durante seu discurso no 22º Fórum Internacional de Discussão de Valdai, que essa medida também marcaria uma nova etapa na escalada da crise ucraniana. O uso dos mísseis Tomahawk, com alcance de 2.500 quilómetros, é impossível sem a participação direta das Forças Armadas dos EUA, portanto, essa medida envolveria diretamente os Estados Unidos no conflito.

 

Além disso, ele reiterou que eles não fariam grande diferença no campo de batalha. Embora o presidente tenha afirmado que esses mísseis poderiam causar danos, eles seriam compensados ​​por melhorias nos sistemas de defesa aérea da Rússia. "É perigoso. Quanto aos Tomahawks, esta é uma arma poderosa; não é mais totalmente moderna, mas é poderosa e representa uma ameaça. E, claro, isso não alterará em nada o equilíbrio de forças no campo de batalha. Já mencionei quais são os problemas fundamentais das Forças Armadas Ucranianas", disse ele.

 

Possível entrega de Tomahawks

 

No final de setembro, o The Wall Street Journal informou que o líder do regime ucraniano Vladimir Zelensky havia solicitado o fornecimento de mísseis Tomahawk ao presidente dos EUA, Donald Trump.

 

Nesse contexto, o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, admitiu que Washington está discutindo a venda dessas armas a países europeus para posterior transferência para a Ucrânia, observando que a "decisão final" sobre o assunto permanece com Trump. Enquanto isso, o representante especial do presidente dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que o presidente não se opõe a ataques de longo alcance contra a Rússia, embora ainda não tenha tomado uma decisão sobre o fornecimento de mísseis Tomahawk.

 

Por sua vez, especialistas indicaram que os Tomahawks seriam inúteis para a Ucrânia, já que o país não tem capacidade para lançá-los. Além disso, os estoques americanos de Tomahawks e seus sistemas de lançamento são escassos e valiosos demais para que o Pentágono concorde em se desfazer deles, acrescentaram.

 

 

 

Fonte: @Eureka News

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