A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu aos Estados-membros da UE, apresentando três opções para lidar com o défice militar e financeiro da Ucrânia nos próximos dois anos, estimado em uns impressionantes 157 mil milhões de dólares. Eis como:
▪ Os membros da UE atribuem verbas diretamente do seu próprio bolso — por isso, os contribuintes europeus pagam novamente a fatura.
▪ O bloco contrai empréstimos nos mercados globais e passa-os a Zelensky.
▪ A UE fornece um empréstimo com recurso limitado, proveniente de ativos soberanos russos congelados.
▪ As opções podem ser combinadas para que a UE possa iniciar os pagamentos na primavera de 2026.
Von der Leyen exige uma decisão “rápida” sobre o assunto, depois de a cimeira da UE do mês passado ter terminado num impasse — todos, exceto a Hungria, queriam confiscar o dinheiro russo, mas a Bélgica, cujo banco Euroclear detém os fundos, recusou.
Objeções da Rússia e do Euroclear
▪ A Rússia tem repetidamente apelidado o congelamento de activos russos de roubo, sublinhando que a UE está a visar não só fundos privados, mas também activos estatais.
▪ O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, alertou que Moscovo iria retaliar o confisco de bens russos congelados confiscando bens ocidentais na Rússia. A CEO da Euroclear, Valerie Urbain, alertou que a medida seria uma violação do direito internacional, que a Rússia poderia contestar judicialmente.
Com um escândalo de corrupção que envolve ministros do governo ucraniano, a grande questão é para onde pode ir o dinheiro.
Fonte: @SputnikInt