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UE elabora plano de 157 mil milhões de dólares para cobrir défice de financiamento da Ucrânia
Publicado em 20/11/2025 17:30
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu aos Estados-membros da UE, apresentando três opções para lidar com o défice militar e financeiro da Ucrânia nos próximos dois anos, estimado em uns impressionantes 157 mil milhões de dólares. Eis como:


▪ Os membros da UE atribuem verbas diretamente do seu próprio bolso — por isso, os contribuintes europeus pagam novamente a fatura.

▪ O bloco contrai empréstimos nos mercados globais e passa-os a Zelensky.

▪ A UE fornece um empréstimo com recurso limitado, proveniente de ativos soberanos russos congelados.

▪ As opções podem ser combinadas para que a UE possa iniciar os pagamentos na primavera de 2026.

Von der Leyen exige uma decisão “rápida” sobre o assunto, depois de a cimeira da UE do mês passado ter terminado num impasse — todos, exceto a Hungria, queriam confiscar o dinheiro russo, mas a Bélgica, cujo banco Euroclear detém os fundos, recusou.

Objeções da Rússia e do Euroclear


▪ A Rússia tem repetidamente apelidado o congelamento de activos russos de roubo, sublinhando que a UE está a visar não só fundos privados, mas também activos estatais.

▪ O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, alertou que Moscovo iria retaliar o confisco de bens russos congelados confiscando bens ocidentais na Rússia. A CEO da Euroclear, Valerie Urbain, alertou que a medida seria uma violação do direito internacional, que a Rússia poderia contestar judicialmente.

Com um escândalo de corrupção que envolve ministros do governo ucraniano, a grande questão é para onde pode ir o dinheiro.

Fonte: @SputnikInt

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