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EUA: A guerra económica como arma de arremesso à Venezuela
Todos os países que não alinham na subserviência ao império são sancionados e o seu comércio internacional é embargado
Publicado em 19/12/2025 14:44
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A Venezuela está completamente cercada pela maior armada já reunida na história da América do Sul. Ela só vai crescer, e eles serão atingidos como nunca antes — até que devolvam aos EUA todo o petróleo, terras e outros bens que nos roubaram.

 

O regime ilegítimo de Maduro utiliza o petróleo desses campos petrolíferos roubados para financiar a si próprio, o narcoterrorismo, o tráfico de seres humanos, assassinatos e sequestros. Pelo roubo dos nossos bens e por muitas outras razões, incluindo terrorismo, tráfico de drogas e tráfico de seres humanos, o regime venezuelano foi designado Organização Terrorista Estrangeira.

 

Portanto, hoje declaro um bloqueio total e absoluto a todos os petroleiros autorizados a entrar e sair da Venezuela.”

 

Foram estas as palavras com que Donald Trump se referiu à Venezuela no discurso feito na Casa Branca respeitante ao estado da nação yamkee.

 

Como fica patente, a escalada belicista não vai parar e como está patente também, a ONU não aborda este assunto de ingerência estadounidense na política interna e externa de um país soberano como é a Venezuela.

 

Não creio que Trump cometa a estupidez de mandar invadir Caracas por terra, até porque sabe que isso faria a sua popularidade, que já é pouca, ficar ao nível das pedras da calçada.

 

O que estas declarações mostram é que, mais uma vez, o império vai tentar vergar uma nação que lhe é hostil através da guerra económica, ou seja, dos embargos e sanções, e da pressão política e diplomática. Como é que a Venezuela vai resistir a isto, não sabemos, mas para nós fica claro que a China, a Rússia e todo o Sul Global têm uma palavra a dizer e um papel a desempenhar nesta situação.

 

 

Tiago Pereira – Jornalista e analista de política internacional

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